A câmara dos vereadores de Quixadá aprovou, na última sexta, dia 20, um projeto que parcela um débito perante ao Instituto de Previdência do Município, cujo valor é uma soma milionária, e em sua maioria vem da administração do ex-prefeito Ilário Marques.
Segundo o projeto do Prefeito Rômulo Carneiro o débito da prefeitura com o IPMQ é de R$ 2.710.762,42 (dois milhões, setecentos dez mil, setecentos e sessenta e dois reais e quarenta e dois centavos).
O prejuízo causado pelo ex-prefeito aos cofres públicos está sendo enorme, apenas de correção monetária e juros a prefeitura vai pagar R$ 511.864,28 (quinhentos e onze mil, oitocentos e sessenta e quatro reais e vinte e oito centavos).
Vale ressaltar que toda essa dinheirama estava sendo descontada dos funcionários públicos, porém o dinheiro não era repassado para o IPMQ, ele estava sendo desviado para outra finalidade.
Os vereadores de oposição resolveram aprovar o projeto tendo em vista que caso o mesmo fosse desaprovado inviabilizaria toda a máquina administrativa, o que poderia causar um verdadeiro caos administrativo, parando todos os serviços prestados a população.
O vereador Ci relatou que está encaminhando um ofício ao ministério público onde pede que o ex-prefeito Ilário Marques devolva os valores pagos a mais por conta de juros e correção monetária, bem como seja processado criminalmente por apropriação indébita, e, caso necessário, poderá inclusive ser preso por desviar recurso do funcionários municipais.
Fonte: Monólitos Post
Vamos Nós - A prefeitura de Quixadá tem seu próprio instituto de previdência, porém, muitas prefeituras cearenses recolhem junto ao INSS, a exemplo da prefeitura de Madalena, que no passado realizava o recolhimento e não repassava ao INSS os valores descontados dos servidores, o que levou o atual prefeito no início da sua primeira gestão a negociar e parcelar junto ao INSS a dívida existente, que proporcional a capacidade financeira de Madalena também não era pequena, medida que foi nescessária ser tomada a época para que a prefeitura não fosse impedida de receber os recursos ordinários e de celebrar convênios, o que causaria enormes prejuizos a população.
No entanto, o que ocorre com Quixadá, e já ocorreu com Madalena no passado não pode se tornar regra, além do poder judiciário, quem também deve está atenta a tudo isso é a população, 2012 é ano de eleições municipais.
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