Há pouco mais de uma semana da divulgação do resultado da escolha do município que sediará o Hospital Regional do Sertão Central (HRSC),cresce a expectativa em torno da candidatura do município de Quixeramobim, uma das maiores articulações já vistas no Sertão Central cearense. Tudo isso acontece não apenas pelo impacto da implantação desse equipamento na Região, que vem, sem dúvida, contribuir de modo significativo para a melhoria do atendimento em saúde,mas também pelos vínculos históricos, culturais e afetivos de todos os municípios que compõem a nova Macrorregião de Saúde do Sertão Central, criada pelo Governo do Estado, com o intuito de, administrativamente, promover a interiorização da saúde no Ceará, com o município considerado cidade-mãe. A implantação do Hospital é uma das ações para interiorizar a saúde no Estado, já implantada no passado, com sucesso, no Hospital Dr. Pontes Neto, que por um bom período funcionou como Hospital-Escola da Universidade Estadual do Ceará (UECE). Com o crescimento da população do município e da Região, esse Hospital há muito tempo não mais comporta a demanda, além de não ter acompanhado, infelizmente, os avanços da medicina, não dispondo da infraestrutura e aparelhagem necessária ao enfrentamento das moléstias contemporâneas, o que justifica o interesse do Governo em construir na Região o novo Hospital. Com uma campanha consistente, uma comissão formada por vereadores e pelo prefeito municipal de Quixeramobim, Edmilson Júnior, estão acontecendo visitas aos municípios de toda a Macrorregião, discutindo-se, assim, com a sociedade civil, câmaras de vereadores, conselhos municipais de saúde e prefeitos, a implantação deste importante centro hospitalar na Região. Quixeramobim apresenta sua plataforma para sediar o equipamento, nesse exercício de competição legítima, democrática, portanto. A ocasião não é para discussões bairristas, muito menos desequilibradas, mas para se tentar assegurar o destino de uma obra que não será deste ou daquele município, mas de toda a Macrorregião. A disputa é política, sim, sem dúvidas, mas não deve ser apequenada, "partidarizada", jamais. O que está em discussão é qual o município que reúne efetivamente as melhores condições para a implantação do HRSC. E nesse quesito, sejamos coerentes. Lancemos nosso olhar sobre o todo, sobre os vinte municípios que serão atendidos e não a interesses particulares. A localização ideal é aquela que dá acesso fácil e rápido a maior quantidade de municípios e que disponha a melhor infraestrutura -imobiliária, hidráulica, elétrica e de comunicação. Nesses pontos, sabemos, sim, todos nós, que Quixeramobim é o município que reúne o melhor conjunto de possibilidades para receber a obra. O município tem fácil acesso, o que vai possibilitar o atendimento a pacientes de todas as cidades da macrorregião de saúde; e já contamos com um terrreno reconhecidamente bem localizado, doado pelo benfeitor Luís Prata Girão, homem devotado na luta pelo desenvolvimento quixeramobinense. Este debate requer seriedade e bom senso. Não se trata de uma conquista para o município de Quixeramobim, mas para a Região do Sertão Central. Logo, não entendo atitudes que tentam macular a pretensão do município em sediar o empreendimento quando, isso acontecendo, os benefícios serão para a população de toda a macrorregião. Além de todos os aspectos técnicos a serem considerados, Quixeramobim assume o compromisso de construir uma Casa de Apoio,que irá acolher familiares de pacientes atendidos no Hospital, que na maioria das vezes não dispõem de condições de hospedagem. Quixeramobim é um município conhecido dentre outros aspectos pela hospitalidade e presteza de seu povo. Sediar o Hospital Regional do Sertão Central é um desejo que pulsa no coração do Estado do Ceará! Fonte: http://www.sistemamaior.com.br/ |
segunda-feira, 2 de maio de 2011
Hospital Regional, a saúde do Sertão Central
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