quarta-feira, 11 de maio de 2011

A revolta do Frei de Canindé

Abro mão neste momento da condição de responsável oficial pela Comunicação Social da prefeitura de Madalena, para falar como simples cidadão Madalenense, cristão e temente a Deus, assim como os demais 18.087 habitantes do município que estão ameaçados de retaliações por parte do Frei João Amilton dos Santos, que além da igreja, comanda o hospital de Canindé. 

Segundo foi publicado na imprensa de Canindé o religioso declarou está revoltado com as autoridades de Madalena e com o conselho de saúde que optaram pela construção do HRSC em Quixeramobim, em tom de revolta o Frei afirmou que serão tomadas medidas drásticas e que pacientes de Madalena só serão atendidos em último caso, e que estes deverão procurar o caminho de Quixeramobim. 

Somos sabedores que Madalena integra atualmente a micro-regional de saúde de Canindé, no entanto esse fato não nos dava a obrigatoriedade de optar pelo município. Portanto, resta aguardar as medidas que serão tomadas pelo hospital de Canindé com relação ao atendimento aos pacientes de Madalena, e dependendo do desenrolar dos fatos, o município de Madalena através dos poderes executivo, legislativo e a sociedade civil organizada encontrará uma solução tranqüila junto ao governo do estado para resolver possíveis impasses, uma coisa é certa, o povo de Madalena não ficará á míngua, disso eu tenho certeza. 

A postura do Frei após o processo de escolha da cidade sede do HRSC nos dá cada vez mais a convicção de que Madalena fez a melhor opção ao votar em Quixeramobim, tendo em vista que o comportamento antidemocrático e vingativo do Frei se assemelha ao do prefeito daquele município. Como católico que sou, assim como a grande maioria da população de Madalena que é devota de São Francisco, sinto-me decepcionado com a reação intempestiva e vingativa de alguém que tem a missão de não apenas dirigir o hospital de Canindé, más também de conduzir a igreja de São Francisco, que foi exemplo de humildade.

As declarações do Frei foram reproduzidas pela Revista Central  
http://www.revistacentral.com.br/


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