sábado, 21 de janeiro de 2012

Dilma pede apuração rigorosa de negligência na morte de secretário

 A presidenta Dilma Rousseff determinou ao ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que apure com rigor a denúncia de negligência de dois hospitais particulares de Brasília no atendimento ao secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Duvanier Paiva Ferreira. Duvanier, de 56 anos, morreu na madrugada da última quinta-feira (19), em conseqüência de um infarto.

Denúncia publicada na edição de ontem (20), do jornal Correio Braziliense informa que o secretário procurou os hospitais Santa Lúcia e Santa Luzia, mas não foi atendido porque seu plano de saúde não era aceito pelas instituições. Para atendê-lo, os hospitais exigiram um cheque caução, mas como ele estava sem cheque, o atendimento foi recusado.

Duvanier foi atendido em um terceiro hospital, o Hospital Planalto, mas os médicos não conseguiram reanimá-lo.

Na noite de quinta-feira (19), a presidenta Dilma ligou para o ministro Alexandre Padilha e determinou a apuração rigorosa do caso.


A Presidência divulgou nota de pesar pela morte de Duvanier, na qual afirma que o servidor teve “uma trajetória política destacada, tanto no movimento sindical quanto no governo, em defesa da democracia e da justiça social no Brasil”. No cargo desde 2007, ele atuava na condução das relações de trabalho do governo com os servidores públicos.

(Com informações da Agência Brasil/ilustração Blog do Chico Almir)


Vamos Nós -
Este episódio desumano mostra que o descaso e a omissão estão presentes também no setor privado da saúde
. Quanta falta de solidariedade, mesmo diante de uma situação grave, o plano de saúde do senhor Duvanier não foi aceito pelos hospitais, mesmo com dinheiro na conta, este não estava com cheque para o caução. A omissão agravou o seu estado e o levou a morte. Este cidadão talvez tenha pago com a própria vida, o preço por ser um alto servidor público discreto e correto, caso fosse um desses guabirús que vivem constantemente na mídia, em função da roubalheira que praticam, muito provavelmente, por serem de notória "visibilidade, teriam sido aceitos com direito a tapete vermelho em um desses hospitais. (Chico Almir)

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