sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Professores da rede estadual do Ceará suspendem greve

O sindicato dos professores da rede estadual do Ceará (Apeoc) decidiu em assembleia no Ginásio Paulo Sarasate nesta sexta-feira suspender a greve da categoria, que já dura mais de dois meses. A suspensão, de acordo com a assessoria de imprensa da Apeoc, é de 30 dias. Na segunda-feira (10), segundo o sindicato, as aulas voltam ao normal.

Também na segunda-feira, representantes do comando de greve e do Governo do Estado terão uma nova rodada de negociação. A decisão foi tomada em votação cujos votos não foram contados. De acordo com o assessor jurídico do sindicato, “foi visível que a opção pela suspensão ganhou, a OAB estava de prova”. O anúncio da suspensão foi feito em meio a protestos dos professores que votaram por manter as paralisações.

Ainda segunda o assessor, no dia 10 de novembro a categoria terá uma nova assembleia e irá decidir se foi “contemplada pelas propostas do governo”. Bezerra diz que durante a suspensão da greve, os professores vão continuar com manifestações nas ruas e reivindicando melhores salários.

A principal reivindicação da categoria é a repercussão do salário entre os professores com ensino superior. Os professores com ensino médio tiveram o salário reajustado de R$ 800 para R$ 1.187. O reajuste não foi repassado aos demais professores, reclama o sindicato.

Representado do Fundo de Participação da Educação (Fundeb) propuseram um aumento de salário usando verba do próprio fundo, sem onerar o Estado para aumentar o salário dos professores. A proposta do Fundeb reajusta o salário dos professores com ensino médio para R$ 1.400 (em vez do atual R$ 1.187) e de professores com ensino superior para R$ 1.820, (atualmente é R$ 1.400). A secretária de Educação do Estado, Izolda Cela, diz que a reivindicação dos professores é “irrealizável”.

Durante a negocição com o governo, o assessor jurídico do sindicato diz que vai traçar planos para repôr as aulas que os alunos sofreram durante a greve. "Queremos que os alunos não sejam prejudicados, principalmente os que vão prestar vestibular e o Enem."(Com informações do G1-CE)

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