A concentração começou às 9h, sob um forte calor, em frente ao Congresso, com missa campal para cerca de 20 mil pessoas. Logo em seguida, deputados e senadores de vários partidos se revezaram no palanque principal para declararem seu apoio à proposta do substitutivo do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP).
Promovido pela Frente Parlamentar da Agropecuária e pela Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil, o movimento pressiona parlamentares pela aprovação da nova legislação ambiental. O deputado Neri Geller, defensor da necessidade urgente de votação do projeto, avalia a urgência pelo fato de que, no dia 11 de junho termina o prazo estabelecido para que os proprietários rurais averbem suas reservas legais.
Em seu discurso, Geller afirmou que começou sua vida de produtor em um assentamento de Lucas do Rio Verde e que entende bem o que é sofrimento, privação e necessidade de sobrevivência, não só do produtor mas também de sua família. "Por isso que temos a obrigação de dar esse avanço ao Brasil através do Código Florestal, até porque, o desmatamento não está no campo, mas sim, nos grandes centros urbanos que cresceram de forma desordenada e invadiram as áreas de preservação permanente", disse Neri Geller.
Na parte da tarde, houve um "abraço" dos produtores em volta do Congresso e logo depois, às 14h (hora de Brasília) o novo Código Florestal foi discutido em audiência pública, na Comissão de Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional. Foram convidados, entre outros, o relator do projeto, deputado Aldo Rebelo.
Representando os produtores do Ceará esteve presente e participando do evento o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará - FAEC, Dr. Flávio Sabóia.
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