Para o parlamentar, mais eficiente seria Legislativo e governo discutirem medidas efetivas e pontuais como o aumento de efetivo de segurança nas escolas. "As escolas são assediadas todos os dias por pedófilos, traficantes e outros marginais. O aumento da segurança seria uma boa medida".
"Se as armas foram adquiridas de forma legal tem que desarmar os bandidos e não os cidadãos de bem", afirmou Demóstenes. Ele não participou da reunião de líderes quando foi decidido dar andamento a um projeto de decreto legislativo que prevê a realização de um plebiscito no primeiro domingo de outubro (2).
Demóstenes Torres acrescentou que, por se tratar de plebiscito, ao contrário de um referendo caberá ao Congresso a palavra final sobre a proibição total ou não do comércio de armamentos. Ele acrescentou que atualmente o Brasil tem uma legislação das mais rigorosas do mundo para a obtenção de porte de armas.
A discussão veio à tona depois da tragédia na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, no Rio de Janeiro, onde um atirador matou doze estudantes, na semana passada.
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