quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Agricultores apreensivos com entrega de sementes

Trabalhadores rurais estão apreensivos quanto à distribuição das sementes selecionadas do Governo do Estado. Em Quixadá, Quixeramobim e demais cidades da região Centro do Estado os grãos ainda estão armazenados nos depósitos dos escritórios da Ematerce. A terra já está molhada. Quanto mais rápido iniciarem o plantio mais garantia terão de boa colheita. A preocupação da maioria é com as chuvas, poderão se intensificar nos próximos meses encharcando o solo.

Segundo o gerente do escritório de Quixeramobim, engenheiro agrônomo Tarcísio do Rêgo, a distribuição de feijão, milho híbrido e algodão foi iniciada na sua cidade. O sorgo ainda não chegou. Todavia, o problema por enquanto é a internet. O sistema está muito lento. Há demora no atendimento.

Uma funcionária faz a consulta dos cadastrados em sua própria casa. Até o enceramento desta edição técnicos procuravam solucionar o problema. Em Quixadá, o problema é outro, o sorgo. Não existe nenhum estoque no armazém da Ematerce. Mas, conforme o gerente do escritório local, engenheiro agrônomo Moacir da Silva, a distribuição de feijão vigna e de milho variedade tem início programado para a próxima segunda-feira, dia 31. A entrega de sementes das duas espécies já começou em Banabuiú, Choró e Ibaretama.

Selecionadas

Sobre a falta de sementes selecionadas, segundo o produtor e diretor financeiro da Associação dos Produtores de Sementes e Mudas do Estado do Ceará (Aprosemce), João Beckman, responsável pelo fornecimento para o Estado, apenas a produção de grãos de feijão foi afetada. Agora recorrem a produtores de Mato Grosso. Quanto ao milho, a Aproscemce fará a entrega do restante nos próximos dias, garantiu.

Segundo o coordenador geral do programa, Itamar Lemos, a Secretaria de Desenvolvimento Agrário (SDA) está adquirindo sementes de feijão do Mato Grosso. Devem chegar até o fim da próxima semana. O restante do milho híbrido, cerca de 80t, deverá chegar a Ematerce até 6 de fevereiro.


Fonte: Diário do Nordeste

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