Por
Sérgio Machado
Radialista, Diretor-Presidente do Sistema Maior de Comunicação, e integrante do Conselho de Administração da Fundação CanudosAs eleições de 2016 marcam um movimento particular na política brasileira. Primeiro, pelo cenário que se desenhou juntamente com o processo de impeachment da presidente do Brasil. Contamos, também, com um noticiário farto de escândalos de corrupção com dinheiro público. E, terceiro, notamos uma crescente participação da população no debate político.
O povo aprendeu o caminho das ruas. E esse é um recado que
precisa ser entendido pelos gestores municipais que assumirão seus mandatos em
janeiro próximo. Mais do que nunca, o cidadão está de olho em seus governantes.
São tempos difíceis. O país atravessa uma profunda crise
política e financeira; a população já olha com desconfiança a classe política e
está cada vez mais exigente.
Passado o período eleitoral, é chegada a hora da ação: a
montagem da equipe de trabalho é fundamental. Não se governa sozinho, disso
todos sabemos. Daí, o primeiro desafio do gestor é sabe juntar os interesses de
seus aliados com a formação de uma equipe que reúna condições para administrar
a cidade. Não é fácil, mas importante é que os novos gestores municipais tenham
seriedade para compor tecnicamente seu governo, pois todos seremos os
vitoriosos.
Não estamos mais em campanha, agora é chegado o tempo do
diálogo. Cidadãs e cidadãos esperam por uma gestão pública de trabalho
transparente, um prefeito capaz de conversar com todos, construindo alianças e
buscando parcerias.
Afinal, o eleitor foi às urnas depositar sua esperança no
nome que, para ele, é capaz de conduzir as necessidades da população. E esse
mesmo eleitor, sem dúvidas, vai saber cobrar a concretização das propostas que
o levaram a essa escolha.
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