A
 renovação de pelo menos 10% na composição da Assembleia Legislativa, ao
 que tudo indica, já está assegurada. Isso porque, pelo menos seis, dos 
46 deputados estaduais não serão candidatos à reeleição. Dois deles 
pretendem deixar a vida pública a partir de janeiro de 2015, enquanto 
outros três devem disputar vagas na Câmara Federal. Quem também pode 
ficar fora da disputa pela reeleição é o presidente da Casa, deputado 
José Albuquerque, caso seja o candidato indicado pelo Pros para a 
sucessão de Cid Gomes.
Um
 dos que tem dito que não será candidato à reeleição é o deputado 
Augustinho Moreira (PV). Ao invés de encarar as urnas, ele apoiará o 
correligionário Adail Carneiro (PV) para o cargo de deputado federal. 
Outra que deve ficar fora da disputa é a deputada Inês Arruda (PMDB). 
Ele deve abrir caminho para a ex-deputada Lívia Arruda (PMDB), sua filha
 e, assim, vai manter a “cadeira da família” na AL.
O
 deputado Ronaldo Martins (PRB), por sua vez, já anunciou que deverá 
disputar uma vaga na Câmara Federal. Quem também tem planos de disputar 
uma das vagas da Câmara Federal, em Brasília, são os deputados estaduais
 Eliane Novais (PSB) e Paulo Facó (PTdoB).
INDEFINIÇÃO
Nos
 bastidores, já é dada como certa a indicação da deputada Patrícia 
Saboya (PDT) para compor o quadro do Tribunal de Contas do Estado (TCE),
 na vaga do conselheiro Pedro Timbó, que se aposenta este ano. 
Oficialmente, nem aliados do governo, nem mesmo a parlamentar confirmam a
 informação.
Já
 o deputado José Albuquerque (Pros) é um dos nomes cotados para vaga de 
candidato a governador do Estado na campanha eleitoral deste ano. Aliado
 que desfruta da confiança dos Ferreira Gomes, Albuquerque, agora, é 
tido como a bola da vez. Além dele, Izolda Cela, Domingos Filho, Roberto
 Cláudio, Leônidas Cristino e Mauro Filho são apontados como possíveis 
candidatos ao Executivo estadual.
CAMINHO INVERSO
Entre
 os parlamentares que já estão pavimentando o caminho de volta para AL 
estão os deputados federais Artur Bruno (PT) e Edson Silva (Pros). Os 
dois deixaram a Assembleia e garantiram espaço na Câmara Federal na 
eleição de 2010. Agora, querem voltar ao parlamento estadual, mas sabem 
que a caça ao voto não será uma tarefa fácil, visto que a disputa será 
acirrada.
RENOVAÇÃO
Nas
 últimas eleições, em 2010, apenas 29 dos 46 deputados estaduais 
conseguiram se reeleger. Dezessete se tornaram parlamentares estaduais 
pela primeira vez.
VANTAGENS
Cada
 deputado estadual tem direito a um salário de R$ 20.042,35 por mês. 
Eles se reúnem para sessões, em plenário, na Assembleia Legislativa, 
quatro vezes por semana e ainda participam de audiências públicas e 
reuniões de comissões temáticas na Capital e no interior. Além dos 
salários, cada parlamentar tem direito a uma cota de gastos de gabinete 
de R$22 mil por mês, além da verba para contratação de assessores, no 
valor de R$ 58 mil. Cada deputado pode ter, no mínimo, sete e, no 
máximo, 35 assessores.
SECRETÁRIO
Embora
 esteja exercendo o cargo de secretário, o deputado licenciado Nelson 
Martins (PT) já anunciou que também não disputará reeleição este ano. 
Desde 2011, ele está à frente da Secretaria de Desenvolvimento Agrário 
(SDA).

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