Denunciado no caso do mensalão mineiro com
pedido de pena de 22 anos de prisão pelo Ministério Público, o
ex-governador e ex-senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) renunciou ao mandato de
deputado federal.
Com a decisão, o processo contra Azeredo deve deixar o Supremo Tribunal
Federal (STF) e seguir para a justiça mineira, significando, na
prática, um alívio para a candidatura do presidenciável tucano, o
senador mineiro Aécio Neves. O julgamento pelo Supremo estava previsto
para este ano e o debate às vésperas do período eleitoral constrangia o
PSDB.
Com base em precedentes do tribunal e o histórico de votação dos atuais
ministros em casos análogos são grandes as chances de o processo ser
remetido para a primeira instância. O relator, ministro Luís Roberto
Barroso, tem a prerrogativa de tomar a decisão sozinho, mas deve
consultar o plenário da Corte para se respaldar. Ele deverá apoiar o
encaminhamento do caso para a justiça mineira.
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